Resumo

Pretendeu-se uma análise a partir da dimensão da capoeira como uma manifestação cultural de origem africana, ou seja, cultura de negro/a. O estudo justifica-se pela necessidade que se coloca para a pertinência das manifestações de matiz ou matriz africana no contexto da sociedade contemporânea. Por meio de referências teóricas das ciências humanas e sociais, o presente ensaio argumenta sobre a pertinência de se assumir a dimensão negra da capoeira, porém sem essencialismos, para os processos formativos. Afirma-se que a cultura negra não pode ser tomada como um fim em si mesma ou para si mesma no contexto das culturas em geral, mas pode legitimar as suas práticas ao assumir a sua ancestralidade negra. Essa operação inverte a máxima que deprecia “coisa de negro”.

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