Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar duas estratégias de desempenho em testes de caminhada, tempo fixo com intensidade autoselecionada e ritmo fixo, na determinação dos parâmetros da Velocidade Crítica de Caminhada (VCC). Fizeram parte da amostra 14 voluntárias (idade = 60,8 ± 10,3 anos), submetidas aleatoriamente a três testes de caminhada de tempo fixo (3, 6, e 9 minutos) e três testes com intensidade fixa, que variaram entre 10 e 15 segundos a cada 20 metros. Estes testes preditivos foram utilizados para o cálculo da VCC. O erro padrão da estimativa da VCC apresentou valor médio de 4,96% na estra-tégia de ritmo fixo e 2,98% na estratégia de tempo fixo, o que representa boa estimativa deste parâmetro. Os resultados apontaram alta correlação entre as estratégias de coleta para a VCC (r=0,73; p < 0,01). A média dos coeficientes de determinação para o modelo de ritmo fixo foram R2 = 0,98 ± 0,03 e para tempo fixo R2 = 0,99 ± 0,002. Os resultados da ANCOVA para os testes preditivos demonstraram não haver diferença entre as estratégias de coleta (p=0,38), na comparação dos sujeitos x estratégias (p=0,29) e nas estratégias x tempo (p=0,26). A regressão geométrica, comparando as estratégias tempo fixo x ritmo fixo (1,42 ± 0,14 e 1,38 ± 0,21 m/s) também não apontou diferenças, assim como o método de Bland & Altman. Concluiu-se que as duas estratégias foram equivalentes na avaliação do desempenho na amostra estudada.


 

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