Resumo

OBJETIVO: Comparar o ultrassom (US) portátil e a bioimpedância elétrica (BIA) com as dobras cutâneas (DC) para estimar o percentual de gordura corporal em adultos. 
MÉTODOS: Foram avaliadas 195 militares, sexo masculino, sendo coletados: peso, estatura, percentual de gordura por bioimpedância, dobras cutâneas e ultrassom (US) em nove pontos (tríceps, subescapular, bíceps, peitoral, médio axilar, abdominal, suprailíaca, coxa e panturrilha). Além da estatística descritiva, foram utilizados gráficos de dispersão, o teste Kolmogorov-Smirnov, coeficiente de correlação π (rho) de Spearman, o Wilcoxon Signed Ranks Test e a regressão linear para a elaboração de uma nova equação para a estimativa do percentual de gordura corporal em adultos jovens (do sexo masculino). 
RESULTADOS: O grupo apresentou idade média de 23,07 ± 7,55 anos, para peso e estatura os valores da média e desvio padrão foram: 72,65 ± 10,40 kg; 1,74 ± 0,06 metros, respectivamente. Comparando os resultados entre US e DC, verificaram-se correlações significativas para todos os pontos avaliados, sendo a prega da coxa a com maior correlação, seguida pelo peitoral. Comparando-se os três métodos, o US apresentou melhor correlação com a BIA do que com as DC. Pode-se propor uma nova equação de estimativa do percentual de gordura por US, que apresentou uma melhor correlação com o método das DC do que aquela utilizada pelo próprio equipamento. 
CONCLUSÃO: Foi possível verificar que na população estudada o US e a BIA podem estimar o percentual de gordura corporal com boas correlações com o método da DC.

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