Resumo

As modalidades aéreas circenses, que incluem o tecido, a lira, o trapézio, dentre outras (CALÇA; BORTOLETO, 2007), têm atraído um significativo número de praticantes na última década (RIBEIRO et al, 2018). As pessoas procuram a prática por diversas razões, surgindo a necessidade de debater a complexidade dos elementos de cada aparelho aéreo e como professores podem superar os desafios de ensinar. De acordo com Bortoleto (2010), o primeiro passo para a iniciação nas práticas aéreas é subir e descer do aparelho. Esteticamente, a subida no aparelho pode ser feita de diversas maneiras, entretanto pedagogicamente não há estudos sobre qual subida seria menos complexa, portanto mais fácil de ensinar para iniciantes nas modalidades. Dessa maneira, o objetivo deste estudo foi desenvolver e aplicar um instrumento para avaliar a complexidade de quatro subidas na lira. A pesquisa foi realizada na extensão universitária da Faculdade de Educação Física da UNICAMP com a turma de lira nível iniciante do 1º semestre de 2018 que consistiu em 15 aulas com duração de duas horas por semana. Entre dez alunos, obtivemos a participação de nove mulheres entre 19 e 31 anos de idade, todas as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Para avaliar a execução contamos com duas pesquisadoras por aluno que realizaram seus registros individualmente. Foi elaborada uma escala de referência desde a não execução do movimento até a execução mais próxima do ideal. A escala foi de 0 até 5, sendo que o número 0 correspondia a não execução do movimento, 1 execução com muita ajuda, 2 execução com pouca ajuda, 3 execução sem ajuda, 4 execução sem ajuda e com poucos erros e 5 execução livre ou praticamente livre de erros.

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