Resumo

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar a confiabilidade do teste e reteste do teste salto vertical com quatro séries de 15 segundos (TSVI). MÉTODO: Dezoito atletas do sexo masculino, divididos em 11 handebolistas (25,74 ± 4,71 anos; 85,84 ± 7,63kg; 182,14 ± 3,46cm) e sete basquetebolistas (18,60 ± 0,77 anos; 83,32 ± 10,02kg; 188,14 ± 5,76cm) foram os voluntários desse estudo. As variáveis estudadas para o teste e reteste foram o pico de potência (PP), potência média (PM), índice de fadiga (IF). Os desempenhos dessas variáveis foram mensurados através do teste de salto vertical com quatro séries de 15 segundos com 10 segundos de recuperação entre as séries. O tratamento estatístico foi realizado através da técnica descritiva e do coeficiente de correlação intraclasse (CCI). RESULTADOS: Os resultados demonstraram um alto CCI nas medidas repetidas em dias diferentes para todas as variáveis: PP (R = 0,992; p = 0,0360); PM (R = 0,993; p = 0,0107) e IF (R = 0,981; p = 0,0556); além disso, indicaram altos coeficientes de correlações entre teste e reteste para os indicadores de qualidade nas medidas da técnica de salto vertical com contramovimento sem auxílio dos membros superiores (CMJ) (R = 0,991; p = 0,0800), nos números de saltos em um trabalho de 15 e 60 segundos (NSV15s, R = 0,936; p = 0,0062 e NSV60s, R = 0,978; p = 0,0139) e na altura saltada, em um trabalho de 15 e 60 segundos (SV15s, R = 0,993; p = 0,0467; e SV60s, R = 0,988; p = 0,0014). CONCLUSÃO: A análise dos dados aponta para a existência de uma medida confiável do TSVI na estimativa da resistência de força explosiva atrvés das variáveis PM e IF.

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