Construindo Saúde Por Meio da Atividade Física em Escolares
Por Victor Keihan Rodrigues Matsudo (Autor), Douglas Roque Andrade (Autor), Sandra Marcela Mahecha Matsudo (Autor), Timoteo Leandro Araujo (Autor), Erinaldo Andrade (Autor), Luís Carlos de Oliveira (Autor), Glaucia Figueiredo Braggion (Autor), Marcos A. Ribeiro (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 11, n 4, 2003. Da página 111 a 118
Resumo
Introdução
Embora um bom programa da Educação Física na escola seja de importância fundamental na promoção da atividade física, da saúde e do bem-estar, muitos outros fatores podem afetar a participação dos jovens em um estilo de vida fisicamente ativo; prejudicando o correto desenvolvimento de sua saúde. Entre outros fatores incluem-se: a cultura, a conscientização, os valores, as crenças, o conhecimento, o ambiente, as atitudes, as habilidades, a mídia, a modelação (seria interessante explicar), a vida social, e a influência dos amigos e da família, além da genética e do sistema nervoso central. Assim, até a genética tem seu papel. Peruse et al (1989) analisaram 1610 irmãos que tinham e não tinham relações, e estimaram que a hereditariedade respondia por 29% da atividade física. Além disso, Rowland (1998) recentemente postulou a existência de um centro de controle do gasto energético no sistema nervoso central que pode controlar o nível de atividade física espontânea.
No chamado “Summit de Berlin” em 1999, como nos principais foros do mundo, uma das perguntas básicas é: a) por que se deve promover a educação física entre crianças e adolescentes?