Resumo

Na perspectiva da Educação Inclusiva, a escola deve se configurar como um espaço para todos, e ser um local onde os alunos poderão desenvolver conhecimentos a partir de suas próprias capacidades e possam expressar suas ideias livremente, desta forma, contribuindo para a construção do cidadão, evidenciando também todas as diferenças. Identificando a importância da Educação Física para o desenvolvimento motor e social e enquanto conteúdo curricular obrigatório, mostra-se importante para o desenvolvimento de tais competências de todos os alunos, inclusive dos que apresentam algum tipo de deficiência e no caso desse estudo, em especial, o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Sendo assim, o objetivo deste estudo foi identificar, intervir e avaliar a ação motora e social de alunos com TEA dentro das aulas de Educação Física, buscando verificar as contribuições que a área pode oferecer a essa clientela. A metodologia do trabalho consistiu em um estudo de campo realizando um acompanhamento com os alunos do Ensino Fundamental do município do interior de São Paulo.  Os dados foram coletados por meio de uma bateria de testes do Manual de Avaliação Motora para avaliação do desenvolvimento motor e social das crianças. Posteriormente, realizaram-se atividades especificas de psicomotricidade. Por final, reaplicou-se os testes para verificar se houve contribuição no desenvolvimento dos alunos. Pode-se concluir que a Educação Física tem propriedades que possibilitam contribuir no desenvolvimento motor e social dos alunos com Transtorno do Espectro Autismo e através da intervenção de ações de psicomotricidade identificou-se uma melhora significativa em diversas áreas de desenvolvimento motor e social, inclusive em questão da estruturação de aulas inclusivas.

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