Resumo

A pesquisa buscou refletir acerca de experiências autoetnográficas em dança e capoeira, a fim de explicitar desafios político-pedagógicos do pensamento interseccional nessas manifestações corporais. A partir da abordagem autoetnográfica, rememoramos a nossa implicação com a dança, no primeiro tópico, com a capoeira, no segundo tópico, e realizamos um exercício autorreflexivo interseccional das nossas experiências na dança e capoeira, atravessadas pelas categorias contextuais, políticas e pedagógicas dos Estudos Culturais Físicos (ECF). Por fim, compreendemos que a interseccionalidade é um instrumento analítico importante para auxiliar na análise das experiências de dançarinos/as e capoeiristas à luz das categorias políticas, pedagógicas e contextuais dos ECF. Nossos relatos reflexivos, atentos às complexidades das experiências corporais e identitárias, buscaram problematizar as estruturas de poder no interior da cultura física, especificamente, na/da dança e capoeira.

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