Resumo

Este texto, objetiva problematizar a dança e a educação feminina, na cidade de Belo Horizonte nas décadas de 30 e 40 e foi inspirado por indícios identificados em minha dissertação de mestrado, sobre a escolarização da dança em Minas Gerais e fontes mobilizadas para a pesquisa de doutoramento, em andamento. Ao corpo feminino, a ser educado eram atribuídas diversas prescrições e privações. Em consulta a periódicos e outras fontes, a dança é indicada como uma prática compatível às prescrições de uma dada educação da feminilidade. A harmonia corporal, a graça e a delicadeza são identificadas como atributos femininos que devem ser preservados apesar da exercitação física necessária. Tencionando os diálogos entre a dança e a feminilidade, e os primórdios do ensino da dança em Belo Horizonte, mobilizo como fontes artigos, fotografias, notas, reportagens, programas de ensino em circulação no período que traduzam os sentidos e significados das manifestações de dança, e a relação entre esses saberes e a instauração de uma feminilidade impressa através da dança.

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