Desempenho e Autoeficácia Acadêmica: Um Estudo Sobre a Etapa de Iniciação no Atletismo do Sul do Brasil.
Por Aguinaldo Souza dos Santos (Autor), Fabio Ricardo Hilgenberg Gomes (Autor), Guilherme da Silva Gasparotto (Autor), Gislaine Cristina Vagetti (Autor), Valdomiro de Oliveira (Autor).
Resumo
Esta pesquisa teve como objetivo comparar o desempenho acadêmico e a autoeficácia acadêmica entre adolescentes de ambos os sexos, atletas da iniciação ao atletismo de Paranavaí - Paraná, Brasil. Metodologia: estudo comparativo, descritivo transversal com 30 atletas. Instrumentos utilizados: Escala de Autoeficácia Acadêmica, Sócio demográfico, Classificação Econômica, Desempenho Acadêmico (Boletim escolar) dos atletas (com notas de 2016 e de 2019). Analise estatística: Utilizando o software SPSS 24.0, foi realizada a análise descritiva e o teste de U-Mann Whitney para comparar o desempenho acadêmico e autoeficácia acadêmica entre sexos dos atletas, e o teste de Wilcoxon para verificar diferenças dos participantes em relação ao desempenho acadêmico, ambos os testes com significância para p≤ 0,05. Resultados: Para o desempenho acadêmico, os atletas do sexo feminino foram melhores do que os atletas do sexo masculino (notas - 2016, masculino = 70,0 e feminino = 82,0), e se mantiveram melhores em 2019, mesmo o sexo masculino tendo demonstrado melhorar a média no decorrer do tempo (notas 2019, masculino = 80,0 e feminino = 93,67). Foi possível sugerir que o sexo pode estar relacionado ao desempenho acadêmico (U=7,500; p<0,001) e à autoeficácia em português (U=57,000; p<0,021), e segundo o teste de Wilcoxon, as médias após o período de estudo foram melhores do que no início, sendo significativo para a amostra analisada (masculino Z = -3,571; p<0,001 e feminino Z = -3,473; p<0,001). Considerações Finais: Observa-se que o desempenho acadêmico e autoeficácia acadêmica melhoram entre atletas de iniciação em atletismo, após o período de três anos.