Resumo

INTRODUÇÃO 

Tomamos o currículo como uma prática discursiva e de poder, que visa a produção e o controle dos significados das coisas do mundo (LOPES; MACEDO, 2011). O currículo cultural da Educação Física (CC) possibilita a compreensão dessa produção por meio de ações que problematizam as relações de poder presentes nas práticas corporais e produzem a aprendizagem como uma experiência de si, permitindo a modificação ao máximo do sujeito pela vivência das práticas corporais (NUNES, 2018). Para tanto, indica algumas ferramentas para operar essa empreitada. Apresentamos a experiência do mapeamento de uma escola pública da cidade de Campinas. Enquanto encaminhamento didático, o ato de mapear se refere a ação de entender os aspectos que produzem as práticas corporais de determinado local, para, desse modo, ter elementos para realizar a escolha de temas de estudo. O trabalho com temas permite abordar as diversas representações que os atravessam, possibilitando aos alunxs contato com outras perspectivas de mundo, a fim de afirmar a diferença e compreender que a identidade tanto da prática corporal como a de seus representantes não é uma essência. Elas são fixadas dentro de um campo de relações de poder.

Arquivo