Editora Universidade Federal do Ceará. Brasil 2014. 311 páginas.

Sobre

No diálogo mais célebre de Platão, A República, especificamente no Livro VII, o profícuo filósofo utiliza-se de uma inteligente alegoria para argumentar sobre o conhecimento. Na situação apresentada, prisioneiros vivem acorrentados, desde a infância, em um espaço limitado sob a forma de caverna e estão posicionados de tal modo que só podem visualizar o que se passa à sua frente, pois não podem virar a cabeça. Na abertura da caverna, eles veem um muro, no qual se projetam sombras de transeuntes. Sendo essas as únicas imagens que visualizam, acreditam que sejam as coisas reais do mundo. em dado momento, um deles se liberta e começa a ver as coisas como realmente são e não apenas como sombras.

     Esse exato momento em que o prisioneiro se liberta representa uma metáfora muito rica de significados para nós que somos da área educacional. Tal acontecimento permite-me realizar uma comparação com os 33 autores desta obra. estes profissionais da educação e estudantes de graduação em Pedagogia são os "libertos", que saem da caverna e vão descobrir as verdadeiras coisas do mundo. E eis que nos trazem, por meio da palavra escrita, o resultado de suas experiências, seus estudos, suas buscas pelo conhecimento na deliciosa seara da avaliação educacional. São quinze artigos ricamente fundamentados que ofertam ao leitor a oportunidade de conhecer e se aprofundar na temática da avaliação.

Ana Paula de Medeiros Ribeiro

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