Dietas da Moda e Comparação com os Riscos à Saúde de Praticantes de Atividade Física de Uma Academia de Fortaleza/ce
Por Andreson Charles de Freitas Silva (Autor), Ianara Pereira Rodrigues (Autor), Maria Rayane Matos de Sousa (Autor), Camila Araújo Costa Lira (Autor), Paula Alves Salmito Rodrigues (Autor).
Resumo
O estudo comparou o uso de dietas da moda com riscos à saúde, verificou o estado nutricional e os riscos de doenças cardiovasculares (DCV) em praticantes de atividade física. Estudo quantitativo, transversal, com 60 praticantes de atividade física em uma academia localizada no município de Fortaleza/CE. Além de um questionário adaptado desenvolvido para avaliar a realização de dietas sem acompanhamento nutricional, foi realizada avaliação antropométrica utilizando-se o IMC para diagnóstico nutricional, e a CC e RCQ para comparar o melhor parâmetro de avaliação dos riscos de DCV. Os eutróficos foram 66,7%, sobrepeso/obesidade 31,7%, e magros 1,7%. Com relação à RCQ, 15,4% dos avaliados com sobrepeso mostraram risco alto para desenvolver DCV; 40% dos indivíduos com a obesidade grau I apresentaram risco alto enquanto o de grau III não apresentou esse risco. Comparando esses dados com a CC, dos indivíduos com sobrepeso, 69,23% foram classificados com risco alto/muito alto para desenvolver DCV; com obesidade grau I e grau III, 100% apresentaram risco muito alto. Em relação às dietas da moda, as mais citadas foram: dieta sem gordura com 36,7%, low carb (34,9%), dieta da sopa (18,4%); e os sintomas foram: dor de cabeça (40,1%), tontura (38,5%), fraqueza (28,4%) e irritabilidade (16,8%). A maioria dos indivíduos encontravam-se eutróficos, e a CC mostrou-se sensível comparada a RCQ, visto que o indicador detectou risco mínimo para desenvolvimento de DCV. A maioria relatou estar muito satisfeito com a perca de peso, mesmo que mantido por curto período.