Dignidade Humana Expressa Pela Equipa de Refugiados
Por Leonardo Cunha (Autor).
Parte de Reflexões Olímpicas e Dignidade Humana . páginas 118
Resumo
A reflexão que faço neste ensaio foi realizada durante os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Promover a dignidade humana através de gestos simbólicos pode ter um efeito catalítico e tocar intrinsecamente "a alma" de várias pessoas. Em outubro de 2018, faltando apenas dois anos para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu que haveria uma Equipe Olímpica de Refugiados para Tóquio 2020, que participou com 29 atletas competindo em 12 modalidades. Esta equipe está enviando uma mensagem de esperança e solidariedade para as mais de 82 milhões de pessoas forçadas ao deslocamento no mundo. O Comitê Paralímpico Internacional (CPI) confirmou então os planos de enviar até seis atletas para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Há uma clara determinação por parte do COI e do CPI para promover a existência de outras equipes de refugiados, em relação aos jogos continentais (como Jogos Africanos ou Asiáticos).