Direção Técnica em Academias e Clubes de Saúde: Um Estudo Exploratório sobre a Percepção de Profissionais de Exercício Físico
Por Diogo Teixeira (Autor), Ana Sousa (Autor), César Chaves (Autor), Rodrigo Ruivo (Autor), Amândio Dias (Autor), Pedro Asseiceira (Autor), Filipe Rodrigues (Autor), Diogo Monteiro (Autor), Luís Cid (Autor), Vasco Bastos (Autor), Vera Pedragosa (Autor), Hugo Pereira (Autor).
Resumo
O cargo de diretor técnico foi introduzido na lei portuguesa em 2012, mas pouca investigação foi produzida para compreender como se desenvolveu a sua atuação desde então. Este estudo analisou as perceções dos técnicos de exercício físico (TEF) relativamente a i) a importância das funções de diretores técnicos (tal como definidas na lei) e ii) a forma como os diretores técnicos desempenham e desenvolvem as suas funções, contrastando os resultados por segmento de mercado. Foi efetuada uma análise descritiva e de frequência a uma amostra de 194 profissionais de exercício físico, com uma média de idades de 34,46 anos (DP = 8,78) e uma média de anos de experiência de 9,04 anos (DP = 6,84), que participaram voluntariamente neste estudo. O presente trabalho demonstrou que os TEF valorizam o papel atribuído ao diretor técnico expresso na lei. A regularidade do apoio do diretor técnico revelou-se bastante heterogénea, com quase 50% dos inquiridos a classificá-la como inexistente ou pouco regular. Também foi constatado que cerca de 45% do TEF considerou o desempenho dos diretores técnicos muito fraco ou fraco. Da análise por segmento de mercado, o low cost apresentou, de forma geral, os piores resultados percentuais, enquanto o segmento premium apresentou os melhores resultados.