Resumo

Introdução: O jogo tem sido discutido por vieses distintos, caráter próprio de sua potência interdisciplinar, e pertinente para ser debatido nos dias que se correm, visto que há uma necessidade de reaver as relações humanas, e, para isso, temos o jogo como aliado. Diante disso, é preciso discutir o próprio conceito de jogo, entendendo-o como algo não estanque, mas, como um conceito em devir. Dadas tais questões, tomamos por base o jogo, a fim de desterritorializá-lo e reterritorializá-lo em novos conceitos possíveis. Objetivo: Assim, objetivamos problematizar o conceito jogo e jogos. Metodologia: para isso, foi realizado um ensaio relacionando-os com autores de áreas distintas do conhecimento, em especial com Deleuze e Guattari. Resultados: Desse modo, o jogo pensado enquanto conceito se manifesta no ato de jogar e se atrela a subjetividade daquele que o joga. Por sua vez, o termo jogos, faz referência ao conceito a partir do objetocultural, algo que pode ser aplicável. Em outras palavras, os jogos podem ser vistos de maneira objetiva e se faz presente nas manifestações lúdico-culturais: brincadeiras, esportes, teatro e outros; assim, se entendemos que o jogo é uma manifestação presente nas esferas sociais, também, entendemos que este, a partir do conceito, é manifesto nesses jogos comumente confundido com jogo enquanto conceito. Portanto, ao falarmos de jogos estes possuem um caráter de jogo, pelo fato do conceito em si ser uma forma de manifestação presente nas relações socio-culturais. Já, o contrário não seria possível, pois, o jogo não necessariamente faz referência a jogos aplicáveis, devido ao fato do jogo ser algo amplo e não reduzido a uma única maneira de interpretação. Conclusão: Assim, faz-se imprescindível para a Pedagogia do Jogo e, ao mesmo tempo, para outros modelos de ensino pautado no jogo (GBA's) que estes conceitos sejam esclarecidos no interior da Pedagogia do Esporte, enquanto subárea da Educação Física

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