Editorial

A existência da AIGD teve por base o objetivo de construir redes de contatos entre os gestores desportivos dos países de Língua Portuguesa e Castelhana, através das quais o conhecimento sistematizado e as experiências profissionais possam circular com a maior facilidade.

Foi sempre elemento estruturante desta nossa vontade conjunta, a convicção de que a ferramenta em que se constitui, a possibilidade de cerca de 700 milhões de habitantes deste planeta se entenderem sem grande dificuldade, se tornaria numa mais-valia de valor incalculável.

Por isso, mesmo sabendo da progressiva afirmação do movimento associativo dos gestores desportivos por todos os continentes, quer através das suas organizações nacionais, como continentais, sempre achamos que existia um espaço, certamente complementar, mas não menos importante, para o trabalho de desenvolvimento com base na associação das afinidades linguísticas. Às quais estão sempre ligadas muitas outras proximidades culturais.

Ao termos assistido na passada semana a uma intervenção do Presidente da SMAANZ, Paul Johnson ficamos  extraordinariamente satisfeitos por ele reconhecer o papel que uma associação como a AIGD pose  desempenhar, na afirmação de profissão com a do Gestor Desportivo.

Esta afirmação foi proferida pelo referido Paul Johnson na Colômbia durante o Congresso da ALGEDE e agora apresentado no II Rutas de la Excelencia, que foi colocada no ar no passado dia 6 de Junho no site da AIGD.

Temos lutado, de forma quase isolada, por um lugar nesta partilha de construir um desporto cada vez mais eficiente e eficaz, na estruturação de uma sociedade planetária mais saudável e igualitária e nem sempre temos sentido este sentimento de inclusão e de reconhecimento do trabalho que de forma totalmente voluntária vamos realizando.

Este número da RIGD é o exemplo da tenacidade de todos aqueles que continuam a acreditar neste projeto, que vai lentamente ganhando credibilidade e reconhecimento entre os pares. O conjunto de artigos e temas abordados tem vindo a ganhar diversidade e qualidade, o número de artigos em carteira e os processos de avaliação e desenvolvimentos, levados a cabo pelos nossos editores e revisores tem continuado o seu caminho, o que será o garante do reconhecimento por parte das entidades avaliadoras.

O caminho faz-se caminhando, e a nossa equipa alargada de muitos colaboradores espalhados pelos quatro cantos do mundo, está disponível para vencer qualquer tipo de dificuldade.

Flávia da Cunha Bastos e José Pedro Sarmento de Rebocho Lopes
Diretores da RIGD
 

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