Resumo

Na complexidade da atuação da educação fí­sica na promoção da saúde é possí­vel identificar diferentes perspectivas epistemológicas no saber-fazer dos trabalhadores. A intenção deste artigo, de caráter ensaí­stico, é apontar estas perspectivas, buscando perceber suas influencias teóricas e históricas, assim como os caminhos que vem percorrendo em publicações, autores que se destacam e focos de interesse. Por meio de buscas não sistemáticas em bancos de dados e periódicos, foram encontradas publicações e marcos legais que ligam educação fí­sica e promoção da saúde. Conclui-se a existência de quatro perspectivas teórico-metodológicas: epidemiológica, aponta a relação positiva entre a atividade fí­sica e a menor incidência de doenças; pós estruturalista ligada a produção de subjetividade e relações sociais, na promoção da saúde; materialismo histórico-dialético reflete a respeito das inter-relações sociais e dos meios de produção e exploração; e a perspectiva integrativa ligada a uma perspectiva vitalista, onde a saúde passa a ser percebida como a busca da inteireza do ser. É importante ressaltar que a apresentação destas perspectivas de forma linear é um recurso didático, mas que na realidade da prática profissional nem sempre mostram-se com fronteiras claramente delineadas, podendo se apresentar de forma hibrida e inter-relacionada.

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