Resumo

A partir da década de 1980, e marcadamente na década de 1990, a produção científica denuncia e analisa as desigualdades de gênero existentes na educação física escolar e nas práticas corporais. Embora já tenhamos um campo científico consolidado, na escola ainda persistem algumas práticas que separam meninos e meninas e os/as tratam de forma desigual. Tentando contribuir para as discussões na infância, o objetivo desse artigo é analisar como as relações de gênero têm interferido nas aulas de Educação Física. Optamos por uma abordagem etnográfica nesse componente curricular em uma escola dos anos iniciais de uma cidade pequena na região metropolitana de Salvador no estado da Bahia. A partir da análise de discurso apontamos permanências e complexidades das relações, já que existem crianças que não reforçam tanto a diferença entre meninos e meninas e entendem a importância de aulas para todos/as/es juntos/as/es.

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