Resumo

O aumento do segmento evangélico, nas últimas décadas, significa um aumento de alunos evangélicos nas escolas e, consequentemente, nas aulas de Educação Física. A igreja busca propositadamente restringir os comportamentos de seus fiéis, e neste processo de restrição a EF e suas práticas têm sido alvos constantes de atenção por parte de seus membros. Quando o assunto é o lazer e o tempo livre no meio evangélico, nos deparamos com algumas tensões. A noção de “prazer” e as concepções de “decência” e indecência” atribuídas ao movimento humano, por parte dos grupos religiosos, entram em tensão direta com os conteúdos da EF escolar e com a concepção de “educação para o lazer”. Buscamos, portanto, analisar como o lazer é visto pelos grupos evangélicos estudados e como a EF escolar pode ocupar um papel privilegiado no sentido de produzir questionamentos capazes de promover a reflexão crítica e a “educação para o lazer”.

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