Resumo

Falar em crise na educação e na Educação Física é no mínimo redundante, já que durante décadas na história da república brasileira, pateticamente, nossa população majoritariamente ficou às margens do desenvolvimento sustentável, na infraestrutura, na indústria, na segurança pública, na educação e na consolidação de uma sociedade menos desigual. Em todos estes itens, gradualmente, fomos sendo superados por países que ficavam longe do Brasil da saudosa época da política do café-com-leite há mais de um século. É lastimável, um cenário tão devastador, em um texto que pretende olhar a Educação Física na perspectiva da esperança de tempos melhores; não fosse essa a matéria-prima do processo educativo e civilizatório, estaríamos, nós, professores e/ou pesquisadores, na profissão errada. O fio condutor aqui adotado percorre o arco que vai da identificação de inconsistências de natureza epistemológica até uma possível leitura que exige uma abordagem complexa no enfrentamento de problemas que são há décadas, grosseiramente simplificados.

Acessar