Resumo

Resumo


Objetivos: Comparar os efeitos do treino com restrição de fluxo sanguíneo com o treino resistido de alta intensidade no ganho de força e hipertrofia. Material e Métodos: Neste ensaio clínico randomizado e controlado, 24 homens sedentários foram randomizados em dois grupos: treino com restrição de fluxo sanguíneo ou treino resistido de alta intensidade. Ambos os grupos realizaram 10 sessões de exercício de preensão manual até com 3 séries de exercícios até a falha, sendo que o grupo com treino de restrição de fluxo sanguíneo realizou com 30% da carga máxima obtida no teste de 1 repetição máxima, enquanto que o grupo de alta intensidade realizou com 80% da carga. Todos os voluntários foram avaliados e reavaliados a dinamometria de preensão manual e a perimetria de antebraço. Os dados foram tabulados e analisados no statistical package for the social sciences, utilizando o teste T-student, e o não paramétrico U de Mann Whitney, adotando a significância de 5% (? = 0,05). Resultados: PAra o desfecho força, identificou-se que tanto o grupo que treino com restrição do fluxo, quanto o grupo que treinou com alta intensidade tiveram aumentos significativos (p= 0,005 e 0,026, respectivamente). Já em relação ao aumento da circunferência, notou-se que somente o treino de restrição do fluxo se mostrou estatisticamente quando comparado o aumento entre os grupos (p= 0,001). Conclusão: Foi possível concluir que o treinamento com restrição do fluxo sanguíneo mostrou eficaz tanto para o ganho de força, quanto para o aumento de circunferência, apresentando vantagens quando comparado ao grupo de treinamento resistido com alta intensidade.

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