Resumo

Objetivo:
Comparar o efeito agudo dos alongamentos passivo-estático (PE) e ativo-dinâmico (AD) na amplitude de movimento máxima (ADMmax) de extensão passiva do joelho.

Métodos e resultados:
Participaram deste estudo 14 voluntários do sexo masculino com idades entre 18 e 25 anos. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da UFMG (COEP – 0076.0.203.000-09). A ADMmax de extensão passiva de joelho antes e após o alongamento foi medida através do Teste de Extensão de Joelho Modificado (CHAGAS et al., 2008). Foram realizadas quatro sessões experimentais, sendo a primeira a familiarização e as três seguintes, de maneira aleatória e balanceada, os exercícios de alongamento PE, AD ou controle (CON). A carga de treinamento foi quatro séries de 20 segundos com 15 segundos de intervalo, a intensidade foi máxima (ADMmax atingida no pré-teste). No protocolo em que foi realizado o PE o indivíduo atingiu a ADMmax e a manteve. Já no protocolo AD, foi realizado máximo de repetições de extensão ativa do joelho, na maior velocidade possível. Na condição CON foram realizados apenas os testes pré e pós. Para análise estatística foi utilizado uma ANOVA two way com medidas repetidas seguida pela post hoc de Tukey. Nível de significância p<0,05. Resultados em média(DP). Somente os alongamentos PE e AD aumentaram a ADMmax, mas sem diferença entre eles na magnitude desse aumento (PE - 84,30(17,95); 94,78(16,23)* – AD - 85,80(16,99); 90,07(16,42)* – CON - 84,30(17,95); 85,80(16,99) pré e pós-teste, respectivamente).

Conclusão:
Ambos os alongamento (PE e AD) foram igualmente efetivos em aumentar a ADMmax.