Efeito da Magnitude de Carga Interna de Treinamento Sobre o Vo2máx de Mulheres Adultas
Por Roger Willian dos Santos Pinho (Autor), Tiago Volpi Braz (Autor), Wallace de Assis Cruz (Autor), Adriana Boldrini dos Santos (Autor), Carla Ribeiro (Autor), Moisés Diego Germano (Autor), Charles Ricardo Lopes (Autor), Marcelo Saldanha Aoki (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 24, n 1, 2016. Da página 43 a 51
Resumo
O objetivo do estudo foi investigar o efeito da magnitude da carga interna de treinamento (CIT) sobre o consumo máximo de oxigênio (VO2máx) de mulheres adultas. Participaram da pesquisa 44 mulheres sedentárias de meia idade e foram divididas em 4 grupos (G1, G2, G3 e G4) com base na CIT, calculada pelo método da Percepção Subjetiva do Esforço (PSE),. Para determinar o VO2máx foi utilizado o protocolo indireto do teste de 12 minutos. A CIT de cada sessão foi contabilizada para a determinação da CIT acumulada. Foram realizadas 36 sessões de treinamento, 3x/semana, durante 12 semanas. A voluntárias foram dividas em 4 grupos, considerando a magnitude da CIT. Foi observada diferença (p<0,001) entre os grupos (G1 = 10273 ± 203 u.a, G2 = 10810 ± 158 u.a, G3 = 11121 ± 190 u.a, G4 = 11674 ± 191 u.a.). O aprimoramento do VO2máx também foi diferente entre os grupos (p<0,001) (?%G1= 11,8%, ?%G2= 21,3%, ?%G3= 24,5%, ?%G4= 50,9%), sendo que o G4 apresentou o maior ganho percentual (p<0,01) comparado aos outros grupos. Os resultados do presente estudo sugerem que a magnitude da CTI acumulada nas 36 sessões induziu o maior ganho em relação ao VO2máx durante as 12 semanas de treinamento.