Resumo
O presente estudo foi delineado para comparar o efeito de 3 diferentes estratégias de aquecimento no desempenho neuromuscular de adultos jovens para membros superiores e inferiores. A hipótese principal aponta que o aquecimento de força máxima (FM) melhorará o desempenho, e o aquecimento aeróbio (AE) e aquecimento de resistência de força (RF) podem diminuir ou não alterar a performance. Separamos em 2 experimentos sendo que o primeiro havia 16 sujeitos, adultos jovens hígidos que realizaram testes no exercício supino reto (SR). Experimento 1: No primeiro dia os sujeitos realizavam o teste controle de 1RM e após 10min de descanso realizavam um teste de repetições até a falha concêntrica com 70% de seu RM. Os testes realizados posteriormente foram feitos em dias aleatórios sendo eles: Aeróbio (AE): 5min de esteira a 60% do VO2max, Resistência de Força (RF): 1série de 15 repetições com 40% de 1RM e Força Máxima (FM) 2 séries de 2 repetições a 90% do RM. O mesmo procedimento foi feito no experimento 2, no exercício Leg Press Unilateral (LP). Após o teste de 1RM foram os testes foram aleatorizados: Aeróbio (AE) 5min de esteira a 60% do VO2máx; Resistência de Força (RF): 1série de 15 repetições com 40% de 1RM e Força Máxima (FM): 2 séries de 2 repetições a 90% do RM. Após os testes foi realizado a pergunta relacionada a Percepção Subjetiva do sujeito. Os resultados mostraram que no experimento 1 (SR) após o aquecimento, o teste de FM obteve-se melhor resultado no desempenho, não houve diferença estatística nos outros momentos. No segundo experimento (LP) foi encontrada diferença estatística entre os momentos, exceto entre o momento que os sujeitos não fizeram aquecimento (SA) e o teste AE. Assim como no primeiro experimento (SR) o aquecimento de força máxima permitiu melhor desempenho comparado aos outros testes. Concluímos que incluir o aquecimento de força máxima (FM) no treinamento de força pode ser uma boa estratégia na potencialização do desempenho na atividade principal. Palavras chave: aquecimento, treinamento de força, potencialização pós-ativação.