Resumo
A presente dissertação foi composta por dois estudos experimentais de efeito agudo. O primeiro estudo verificou o efeito agudo das diferentes técnicas de liberação miofascial sobre o desempenho da força e da potência muscular de adultos recreacionalmente treinados. Métodos: Trinta e nove indivíduos adultos foram recrutados e voluntariamente participaram deste estudo após serem informados e conscientizados dos procedimentos. Todos os indivíduos receberam a intervenção de Liberação Miofascial (LMF) manual nos membros superiores e com o bastão nos membros inferiores. Os voluntários foram avaliados nos testes de 10RM no Supino e no leg press, no salto vertical, no arremesso de medicine ball e no salto horizontal sem a intervenção e após uma sessão de LMF. Resultados: Houve diferenças significativas nos níveis de força 10RM no supino (p<0,001), 10RM no leg press (p<0.001), na altura do salto vertical (p<0.001), na distância do arremesso de medicine ball (p< 0.001) e na distância do salto horizontal (p<0.001). Conclusão: A liberação miofascial melhorou a força e a potência de me MMSS e MMII de adultos recreacionalmente treinados. O segundo estudo verificou o efeito agudo da liberação miofascial realizada manualmente e com bastão sobre o equilíbrio e autonomia funcional em idosas recreacionalmente treinadas. Métodos: Trinta e uma idosas foram recrutadas e voluntariamente participaram deste estudo após serem informados e conscientizados dos procedimentos. Todas as idosas foram submetidas a três condições experimentais: a) testes de equilíbrio e testes de autonomia funcional (TEA); b) LMF manual + testes de equilíbrio e testes de autonomia funcional (MEA) e c) LMF bastão + testes de equilíbrio e testes de autonomia funcional (BEA). Resultados: Não foi observada diferença significativa entre as condições experimentais na escala de Berg (p = 0.071). Adicionalmente, não foram observadas diferenças significativas entre as condições experimentais BEA vs MEA para nenhuma comparação dos testes de autonomia funcional (p > 0.05). Em contrapartida, foram observadas diferenças significativas entre as condições experimentais BEA e MEA vs TEA no 30s-SL (p < 0.001), A6 (p < 0.001), SA (p < 0.001) e no SLI (p < 0.001). Conclusão: As técnicas de LMF realizadas manualmente ou com bastão permitem melhora na autonomia funcional de idosos recreacionalmente treinados e deve ser incluída em um programa de exercícios.