Resumo

Introdução: Nos últimos anos a corrida de rua tem mostrado um aumento exponencial no número de praticantes a cada ano, e na mesma proporção aumenta a sua importância como promotora de saúde e bem-estar da população. Esse aumento se apresenta em virtude principalmente da facilidade da prática, do baixo custo, alta eficiência, grande praticidade e pelo fato de não serem necessários muitos materiais. Objetivo: O objetivo deste estudo foi mensurar o efeito de um programa de treinamento de corrida de rua na composição corporal de mulheres. Métodos: A amostra foi composta por 18 alunas do sexo feminino, com idade média de 44,25 anos (±11,16) e a altura média de 1,57cm (±0,5), pertencentes a uma academia da cidade de Guarujá. Foram coletadas as dobras cutâneas tricipital, coxa medial e supra ilíaca, as circunferências de braço, peito, cintura, abdômen, quadril, coxa e panturrilha, além de peso, altura e VO2. Resultados: De acordo com os resultados 100% das participantes tiveram melhoras em pelo menos três dos quatro índices avaliados, a média de peso caiu dos 67,34kg (±10,91) iniciais para os 64,74kg (±10,85) finais, a média do IMC caiu de 27,61 (±4,22) para 26,35 (±4,17), o porcentual de gordura teve uma redução de 29,62% (±5,93) para 28,74% (±5,94) e o VO2MÁX teve uma melhora de 24,86 ml/kg/min (±2,76) para 28,81 ml/kg/min (±4,66). Conclusão: Os resultados sugerem que a composição corporal foi influenciada pelo programa de treinamento proposto no trabalho e apontam que a prática regular de corridas de rua pode proporcionar uma composição corporal próximo do que é considerado saudável para mulheres neste grupo etário estudado.

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