Efeito do aumento no nível de atividade física sobre a ansiedade e depressão em idosas
Por Igor Félix Miziara (Autor), Anthoni Lemos (Autor), Thiago Cândido Alves (Autor).
Resumo
O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de ansiedade e depressão em idosas da Universidade Aberta à Maturidade (UNABEM); e verificar o impacto de um programa de exercícios físicos sobre os níveis de ansiedade e depressão delas. Na sede da UNABEM foram promovidos exercícios físicos duas vezes por semana, com duração aproximada de uma hora, durante quatro meses. Foram analisados os níveis de atividade física, de ansiedade, e de depressão das idosas, por meio do Questionário Internacional de Atividade Física - Versão Curta (IPAQ), do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), e do Inventário de Depressão de Beck (BDI), respectivamente, no início e no final do programa. Resultados: na amostra dos 21 indivíduos, a quantidade de idosas fisicamente ativas passou de 6, para 12, com a implementação do programa de atividade física. Da mesma forma, a quantidade de idosas com ansiedade categorizada como mínima foi de 11 para 15; e de depressão mínima de 15 para 17. Os níveis de ansiedade e depressão não demonstraram diferença significativa entre idosas fisicamente ativas e sedentárias, e houve uma melhora clínica dos níveis de ansiedade, e uma melhora clínica e estatística dos níveis de depressão, após o programa de exercícios físicos.