Efeito do Treinamento na Capacidade de Sprints Repetidos em Atletas de Basquete: Respostas Individuais ou da Equipe?
Por Tiago Volpi Braz (Autor), Carolina Bergamasco de Aguiar (Autor), Aylton Figueira Junior (Autor), Gustavo Ribeiro da Mota (Autor), Alexandre Lopes Evangelista (Autor), Charles Ricardo Lopes (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 29, n 1, 2018.
Resumo
O objetivo foi investigar o efeito crônico do treinamento de força e técnico-tático na capacidade de sprints repetidos (CSR) em atletas de basquete e posteriormente, comparar as respostas individuais com as da equipe. A amostra investigada foi constituída de 8 atletas de basquete adultas de nível estadual (21,5 ± 2,0 anos; 170 ± 4,2 cm; 68,0 ± 8,3 kg). O estudo foi conduzido no início e final de uma pré-temporada de 4 semanas (28 sessões de treinamento [16 técnico-táticos e 12 de força]). Foi avaliada a capacidade de sprints repetidos (CSR) pelo RAST teste calculando-se o melhor tempo de sprint (CSRmelhor) e tempo médio dos sprints (CSRmédia). Não foram encontradas diferenças entre pré e pós treinamento na CSRmelhor (p = 0.146; d = -0.78, 90% CI [0.90]) e CSRmédia (p = 0.220; d = -0.58, 90% CI [0.81]). 2 atletas apresentaram piora em CSRmelhor, 2 melhoria moderada, 1 grande e 3 sujeitos muito grande. Na CSRmédia 2 apresentaram piora, 1 melhoria moderada, 4 melhoria grande e 1 melhoria muito grande. Conclui-se que a média da equipe feminina de basquete analisada não apresentou melhoria significativa na CSR, porém, quando as atletas foram analisadas individualmente, 75% das mesmas foram responsivas a intervenção proposta.