Resumo

Resumo: O sintoma da fadiga e a fadiga muscular são considerados problemas que acometem pacientes com doença de Parkinson (DP), podendo influenciar no andar. A atividade física se contrapõe aos comprometimentos da DP e aos efeitos da fadiga. Entretanto, o relacionamento entre o nível de atividade física e fadiga em pacientes com DP comparados com indivíduos sem DP não se faz claro, bem como, a influência da indução à fadiga nos parâmetros do andar em ambiente regular e no andar com ultrapassagem de obstáculo de pacientes com DP. Para preencher essas lacunas, 3 estudos são propostos. O estudo 1 objetivou relacionar o sintoma da fadiga com o nível de atividade física em pacientes com DP e em indivíduos não acometidos pela DP e comparar a percepção de fadiga entre os grupos. Participaram deste estudo 80 indivíduos, sendo 40 pacientes com DP e 40 indivíduos sem DP (controle). Os participantes, dentro de seus grupos, foram distribuídos em ativos (20) e inativos (20) de acordo com o Questionário de Baecke modificado para idosos. O Multidimensional Fatigue Inventory foi utilizado para verificar a percepção subjetiva da fadiga em ambos os grupos. ANOVA two-way foi utilizada para comparar os grupos de acordo com os níveis de atividade física e o teste de correlação de Pearson foi realizado para verificar a relação entre o nível de atividade física e percepção subjetiva de fadiga para cada grupo. Houve diferença apenas entre a percepção de fadiga dos participantes com DP quando comparados ao controle, sem efeito para nível de atividade física. Ainda, não houve relação entre nível de atividade física e a percepção de fadiga. Pacientes com DP apresentam maior percepção do sintoma da fadiga nas dimensões geral, física, baixa motivação, nível de atividade reduzida e mental, quando comparados com indivíduos controle. Os Estudos 2 e 3 objetivaram analisar o efeito da fadiga muscular nas variáveis cinemáticas,...

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