Efeitos Agudos de Diferentes Intensidades de Exercício Sobre a Ingestão Alimentar Pós-exercício
Por Tatiana Acioli Lins (Autor), Pedro Rogério da Silva Neves (Autor), Thiago Ricardo dos Santos Tenório (Autor), Aline Daniela Cruz (Autor), Carla Caroliny de Almeida Santana (Autor), Wagner Luiz do Prado (Autor).
Resumo
O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos agudos de diferentes intensidades de exercício aerróbio (40 e 80% do VO2pico) sobre a ingestão alimentar pós-exercício. Participaram do estudo 18 adultos jovens, eutróficos (22,20 ± 1,72 kg/m²) e fisicamente ativos. Todos os sujeitos foram submetidos aleatoriamente a três condições experimentais: controle (sem exercício); EBI, exercício de baixa intensidade (40% doVO2pico) e EAI, exercício de alta intensidade (80% do VO2pico). As sessões de exercício foram isocalróricas (350 kcal). Após 120 minutos de recuperação passiva, os voluntários tinham livre acesso a um "buffet" variado de alimentos, a ingestão alimentar foi determinada atravéz da pesagem dos alimentos ingeridos. Os dados alimentares obtidos foram então tabulados e analisados por meio do "software" Nutwin 6.0 (UNIFESP, 2002), para estimativa do consumo energético total (kcal) e ingestão dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) em gramas. Os resultados não demonstram nenhuma diferença na ingesto alimentar entre as condições experimentais analisadas. Dessa forma, podemos concluir que a ingestão alimentar pós-exercício não se mostrou dependente da intensidade do esforóo em curto prazo em indivíduos adultos jovens fisicamente ativos.