Efeitos dos sistemas rest-pause, sarcoplasma stimulating training e tradicional da musculação, nas respostas metabólicas e psicoafetivas em adultos treinados
Por Gustavo Allegretti Joao (Autor), Mario Augusto Charro (Autor), Wilian de Jesus Santana (Autor), Carlos Eduardo Rosa Da Silva (Autor), Aylton Figueira Junior (Autor), Gustavo Almeida (Autor).
Em 46º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
O treinamento de força (TF) contribui na prevenção e tratamento de doenças e manutenção da saúde, sendo uma estratégia na melhoria da qualidade de vida pelo aumento da força, hipertrofia muscular e capacidade funcional. Sistemas de treinamento, estão associados a manipulação das do volume e intensidade gerando estímulos diferentes, como o Rest-Pause (RP) e o Sarcoplama Stimulating Training (SST). São sistemas que promovem maior estresse mecânico e fisiológico, aumento da força e hipertrofia muscular, pela maior produção de testosterona e síntese proteica miofibrilar. Porém, são inconclusivos os efeitos metabólicos e psicoafetivos em sistemas avançado em praticantes experientes. Objetivo: Analisar os efeitos agudos dos sistemas PR SST e Tradicional, nas respostas metabólicas e psicoafetivas em adultos do sexo masculino. Métodos: A pesquisa de cunho experimental, do tipo crossover avaliou 15 sujeitos (30,38 ± 2,06 anos; 88,40 ± 6,50 kg; 1,74 ± 0,07 m) experientes em TF, avaliados pelo sistema Tradicional (TFT), RP e SST no supino reto e o leg press 45. Foi determinada a composição corporal, força muscular pelo teste de 1-RM), concentração de lactato e medidas psicoafetivas (Percepção Subjetiva de Esforço-PSE; Escala Visual Analógica-EVA; Escala de Afetividade-FS). A análise estatística foi realizada pelo pacote estatístico Minitab, com de p<0,05. Resultados: O SST apresentou 38,10% menor concentração de lactato após sessão de treino em relação ao TFT e o RP apresentou 37,20% menor concentração de lactato que TFT pós sessão. A PSE média nos RP e SST foram maiores (8,50 ± 1,10 e 8,60 ± 0,90 respectivamente) em relação ao TFT (6,00 ± 1,10). EVA apresentou valores médios em RP e SST (8,00 ± 2,00 e 8,00 ± 1,00 respectivamente), maiores a TFT (5,00 ± 1,00), tendo a sensação de afetividade valores positivos no TFT e valores entre 0 e -5 no RP (40%) e 60% (0 e -5 no SST após as sessões de treino sugerindo que o RP e o SST promoveram menor afetividade que TFT pelos condicionantes do volume de treinamento frente a alta intensidade. Conclusão: Os resultados permitem concluir que a manipulação do volume e intensidade do treinamento, frente a prescrição de sistemas avançados resultaram em respostas diferentes nas valências fisiológicas (concentração de lactato) e psicoafetivas (percepção de esforço, dor e desconforto e afetividade), demonstrando que o aumento da intensidade e do volume de treino, elevaram a PSE e de dor (EVA). Os dados sugerem que a prescrição inadequada desses sistemas poderiam promover maior desprazer, levando-nos a hipotetizar que haveria maior possibilidade de desistência dos programas de treinamento de força, sugerindo que maiores volumes de repetições (RP e SST) seja direcionados a sujeitos com maior nível de treinamento.