Resumo

Objetivo: avaliar a pratica de dança de salão (DS) na aptidão funcional (AF) de mulheres idosas.
Material e métodos: 37 mulheres saudáveis foram selecionadas em dois grupos: sedentário (S: 65,2±4,5 anos) e DS (D: 62,5±5,7 anos). Antes e após pratica de 12 semanas DS (2x/semana, 60 min), a qualidade de vida (QV) foi mensurada por questionário e a AF pelos testes de 800 metros, flexão de antebraço (FB), sentar e levantar da cadeira (SLC) e sentar e alcançar (SA) para mensurar a AF.
Resultados:  Não foram encontradas diferenças entre os grupos no pré-teste. Contudo, a performance no teste de 800 metros, o grupo D (6,15±2 min) foi melhor em relação ao grupo S (10,3±2,2 min). Para as variáveis neuromotoras ogrupo D teve um aumento significativo em relação ao grupo S em todos os testes funcionais de FB (D: 20±3,1; S: 16,2±2,1 rep); SLC (D: 25±2,70; 21±1,2; rep) e SA (D: 27±8,3; S: 20±4; cm). Em relação QV foram encontradas diferenças somente nos domínios físicos (pré: 69±17; pós: 75±11) e psicológicos (pré: 66±17; pós: 75±12) no grupo D, nos demais domínios nenhuma diferença foi encontrada.
Conclusão: os resultados indicam o favorecimento do papel da DS como importante estratégia para melhorar tanto a QV quanto a AF, pois é possível considerar que ela parece proporcionar sobrecarga suficiente para se obter melhor resposta nas variáveis neuromotoras e metabólicas.
 

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