Resumo

Introdução: a necessidade de reposição ao máximo das perdas hídricas tornou-se estabelecida e  difundida nos consensos internacionais. Entretanto, permanece pouco compreendida a influência da 
reposição quando administrada, igualmente, durante e após o exercício sobre parâmetros  cardiorrespiratórios. Objetivo: analisar os efeitos da reposição hidroeletrolítica na frequência cardíaca (FC), 
pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), saturação parcial de oxigênio (SpO2) e  frequência respiratória (f) de jovens durante e após um exercício de longa duração. Métodos: 31 jovens  (21,55 ± 1,89 anos) realizaram três visitas ao laboratório (intervalo de 48 horas entre elas), sendo na  primeira aplicado um teste incremental, para determinação da carga utilizada nas visitas seguintes, e nas 
duas últimas, denominadas protocolo controle (PC) e protocolo experimental (PE), os sujeitos foram  submetidos a 10 min de repouso supino, 90 min de exercício em esteira ergométrica (60% do VO2pico) e 60  min de repouso supino. No PC não houve hidratação e no PE houve ingestão de solução isotônica. Os  parâmetros FC, PAS, PAD, SpO2 e f foram mensurados no final do repouso; nos minutos 30, 60 e 90 do  exercício, com exceção da f; e nos minutos 1, 3, 5, 7, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 pós-exercício. Foi aplicado o  teste t de Student ou teste de Mann-Whitney e ANOVA para medidas repetidas ou teste de Friedman 
seguidos de testes post hoc, com p < 0,05. Resultados: a solução hidroeletrolítica proporcionou  manutenção da PAS e da PAD, e menor incremento da FC durante o exercício; e promoveu retorno mais 
rápido da FC e conservou PAD, SpO2, PAS (a partir do 5º min) e f (a partir do 30º min) no período de  recuperação. Conclusão: o protocolo de hidratação influenciou parâmetros cardiorrespiratórios de jovens  durante e após a realização de atividade física submáxima de intensidade constante e longa duração

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