Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos de dois diferentes programas de treinamento de alta intensidade na economia de corrida (EC) em atletas de endurance. Dezessete corredores (33,4 ± 4,4 anos; 62,7 ± 4,3 kg; 166,1 ± 5,0 cm) divididos em 2 grupos (G95% - N = 9; G100% - N = 8) realizaram testes de laboratório para a determinação do consumo máximo de oxigênio (VO2max), sua respectiva velocidade (vVO2max), EC, limiar anaeróbio (LAn) e tempo de exaustão (Tlim) nas intensidades de 95 e 100% vVO2max. Os testes foram realizados antes e após quatro semanas de treinamento, o qual foi semelhante entre os grupos, exceto nos dois dias de treinamento intervalado. O VO2max não foi significantemente diferente após o treinamento para o G95% (59,05 ± 6,0 vs. 58,97 ± 5,7 ml/kg/min) e G100% (59,98 ± 6,0 vs. 58,35 ± 5,4 ml/kg/min). A vVO2max (19,00 ± 1,0 vs. 19,22 ± 0,9 km/h) e a EC (37,25 ± 2,2 vs. 36,30 ± 1,7 ml/kg/ min) foram mantidos no G95%. No G100%, a vVO2max (18,30 ± 0,5 vs. 19,06 ± 1,0 km/h) e a EC (37,66 ± 3,9 vs. 36,27 ± 3,7 ml/kg/min) foram significantemente diferentes após o treinamento. Conclui-se que a EC pode melhorar em atletas treinados durante períodos relativamente curtos de tempo. Esta melhora parece depender da intensidade do treinamento intervalado realizado pelos atletas de endurance. PALAVRAS-CHAVE: economia de corrida, treinamento intervalado, atletas.

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