Engajamento comportamental e intenção de ser fisicamente ativo entre adolescentes brasileiros: uma abordagem da teoria da autodeterminação
Por Cássia Maria Hess (Autor), Paula Cristina da Costa Silva (Autor), Gizele Eleonora Bernabé de Freitas (Autor), Evelia Franco Alvarez (Autor), Eliana de Toledo (Autor).
Resumo
A experiência dos alunos nas aulas de educação física é fundamental para a promoção de um estilo de vida ativo. O objetivo deste trabalho foi testar um modelo preditivo de engajamento comportamental e intenção de ser fisicamente ativo entre estudantes de educação física, baseado na teoria da autodeterminação, no contexto brasileiro. Métodos: Para tanto, participaram do estudo 414 adolescentes entre 12 e 16 anos, respondendo a diversos questionários previamente validados. Os resultados confirmaram a hipótese de que a satisfação de cada uma das necessidades psicológicas básicas (autonomia, competência e relacionamento) estaria positivamente associada a cada uma das regulações autônomas (motivação intrínseca, regulação integrada e regulação identificada) e estas, por sua vez, estariam positivamente relacionadas ao engajamento comportamental e à intenção de ser fisicamente ativo. Resultados: Os resultados demonstram a importância de gerar um clima motivacional positivo na sala de aula de educação física, tanto para melhorar o engajamento dos alunos quanto para favorecer sua intenção de ser fisicamente ativo. Conclusão: Os resultados são discutidos considerando os mecanismos que explicam o papel das diferentes necessidades psicológicas básicas e das regulações motivacionais nos padrões comportamentais.