Resumo

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar as práticas dos jovens atletas de elite nos Jogos Olímpicos da Juventude diante das atividades culturais e educacionais a partir da observação direta e dos registros iconográficos atinentes à edição de Buenos Aires, cuja análise apoiou-se na teoria do cotidiano. Constata-se que a Vila Olímpica da Juventude é um ambiente deveras intercultural, cujo cotidiano é capaz de ensejar uma pluralidade de práticas tanto no plano estratégico, a partir da sua organização estrutural e da sua programação de atividades culturais e educacionais, quanto no plano tático, a partir dos usos e apropriações diferenciados dos jovens atletas, mobilizando táticas de desvio ou resistência e táticas de bricolagem. Conclui-se que os jovens atletas produziram sentidos que transcendiam as questões culturais e educacionais, associando-se, sobretudo, ao seu crescimento profissional enquanto atleta de elite.

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