Resumo

Os eventos ao ar livre ganham hoje uma dimensão importante dentro das alternativas de lazer e descanso. Com o tempo, atividades consideradas exclusivas de poucos montanhistas tornaram-se atrativas para um público mais heterogêneo que começou a gravitar em direção a formas de lazer em contato com a natureza. Os conceitos de descanso e recreação, e em particular os destinos turísticos, começaram a apropriar-se de métodos e técnicas do montanhismo e dos marcos naturais onde estas se desenvolvem. Assim surgiram conceitos como o turismo natural, o turismo de aventura e o ecoturismo. O interior do Estado de São Paulo tornou-se assim um polo de convergência de atividades de montanha e em particular de desenvolvimento e promoção da Escalada em Rocha. A proliferação e evolução da prática da Escalada em Rocha continua a colocar novos desafios perante os indivíduos envolvidos: tanto dos gestores, operadores e organizadores, como dos praticantes. Desafortunadamente, devido à rapidez em que acontece esta transformação, é possível prever fatores de descontrole que provoquem falhas tais como o aumento de acidentes e de danos ambientais. Certamente a gestão do impacto ambiental nos programas e eventos de aventura pode fundamentar-se em elementos éticos, logísticos e jurídicos; todos eles imbricados. Assim, dentro do Projeto de Extensão Universitária, “Vivências em Escalada”, da UFSCar nos propusemos discutir os procedimentos de abertura de vias de Escalada em Rocha, procurando entendê-los quanto à ética de mínimo impacto em ambientes naturais adotada pela comunidade.

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