Escalas de Borg e Omini na Prescrição de Exercício em Cicloergômetro.
Por André Calil e Silva (Autor), Marcelo Ricardo Cabral Dias (Autor), Maurício Bara Filho (Autor), Jorge Roberto Perrout de Lima (Autor), Vinicius Oliveira Damasceno (Autor), Jefferson da Silva Novaes (Autor), Robert James Robertson (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 13, n 2, 2011. Da página 117 a 123
Resumo
As escalas de percepção de esforço de Borg e OMNI são amplamente validadas para identificação da intensidade do exercício. O estudo teve como objetivo testar a correspondência entre as categorias das Escalas de Borg (6-20) e OMNI-Ciclismo na prescrição de exercícios em cicloergômetro e propor uma nova tabela de conversão entre as escalas. Vinte seis homens (17-41 anos de idade), praticantes de Ciclismo Indoor, pedalaram por 3 minutos, em 6 cargas auto selecionadas correspondentes às categorias de percepção de esforço 9, 11, 13, 15, 17, 19 para Borg, em uma sessão e 2, 4, 5, 7, 8 e 10 para OMNI, em outra sessão. Ao final de cada estágio, a frequência cardíaca (FC) e a potência (W) foram registradas. Calculou-se a correlação de Pearson entre as escalas. A correspondência entre as categorias das escalas foi testada pela ANOVA para medidas repetidas, seguida do teste de Tuckey (p < 0,05). Foi encontrada alta correlação entre as duas escalas (r = 0,87; P < 0,05) e diferença significativa na FC para as três primeiras categorias. Quanto a W, encontrou-se diferença significativa apenas nas duas primeiras categorias. A conversão testada mostrou correlação significante. Entretanto, há diferenças significantes na FC para as três primeiras categorias e na W para as duas primeiras. A seguinte correspondência foi proposta: Borg 11, 13, 15, 17 e 19; para OMNI 2, 4, 7, 8 e 10.