Estilo de Vida de Universitários de Uma Universidade Paranaense e Estudo Retrospectivo

Introdução: O estilo de vida (EV) das pessoas pode ser positivo ou não para saúde, e, isso ainda depende de vários aspectos como a alimentação, atividade física, relações interpessoais, entre outros. Contudo, com o passar dos anos e potencial aumento das experiências e aprendizados na vida pode ser que o EV melhore, por outro lado, com aumento das pressões, tarefas e compromissos o contrário também poderá ocorrer, em especial na vida universitária. Objetivo: Analisar de forma retrospectiva o estilo de vida de universitários de uma universidade paranaense. Métodos: Estudo retrospectivo observacional analisou o estilo de vida de universitários em dois momentos de sua formação a partir de amostragem independente (1°.momento n=476, sendo 39,9%masculino; 2°.momento n=207, sendo 28%masculino). Foi utilizado o questionário Estilo de vida Fantástico (ANEZ; REIS; PETROSKI, 2008) nos dois momentos da pesquisa com intervalo de cerca de 3,5anos (início do 1° ano e final do 4° ano de graduação). Questionário é composto por 25 questões em escala likert com pontuação máxima de 100pontos. Quanto mais alta a pontuação melhor e mais saudável é o EV. Resultados: Inicialmente foi identificado que EV dos universitários era em média de 66,4pts (±10,7), sendo que 58,8% apresentaram EV de maior risco e menos saudável (EV<70pts.) não apresentando diferença entre sexos. Após cerca de 3,5 anos o EV dos universitários foi caracterizado em média 64,4 (±11,2), com 67,6% deles com EV de maior risco. Ao se comparar o EV entre os períodos percebeu-se diferenças significativas (P=0,02) entre todos os estudantes, porém no caso feminino as diferenças foram mais significantes (1°.momento=66,7±9,6; 66,3±10,8, P=0,003) e com elevação na prevalência de casos com EV de maior risco em cerca de 10%. Conclusões: Predominantemente o estilo de vida de universitários tem sido de maior risco e menos saudável, contudo, observando-se a evolução após cerca de 3,5 anos o EV apresentou tendência de piora nos resultados e na prevalência de casos. Essa condição é mais destacada no caso das universitárias. Agência de Fomento: Fundação Araucária / UNESPAR / Grupo de Pesquisa PAFiDH 

Acessar Arquivo