Resumo

O objetivo deste trabalho foi analisar a capacidade aeróbia funcional a partir da predição do consumo máximo de oxigênio (VO2máx), a capacidade funcional do músculo cardíaco em repouso, bem como a modulação autonômica da freqüência cardíaca (FC) de indivíduos idosos atletas e ativos durante as condições de vigília em repouso (VR) e sono (S) a partir do estudo da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC). Para tanto, 17 voluntários do sexo masculino, com média de idade de 65,2 ± 4 anos e considerados saudáveis após avaliação clínica, foram divididos em dois grupos: atletas (n = 9) e ativos (n = 8). Os voluntários foram submetidos a teste de esforço físico dinâmico máximo ou sintoma limitado (TE) em esteira, ecocardiografia e eletrocardiografia dinâmica de 24 horas, a partir da qual foram analisadas a freqüência cardíaca de repouso (FCR) e sono (FCS) e a VFC nos domínios do tempo (DT) e da freqüência (DF). A análise da VFC no DT incluiu a média dos intervalos RR (iRR) e seu desvio padrão (DPiRR), enquanto no DF foram estudados os componentes espectrais de baixa (BF: 0,04 – 0,15 Hz) e alta (AF: 0,15 – 0,40 Hz) freqüência, e a relação BF/AF (Sistema Holter for Windows). A partir do TE, os voluntários tiveram predito os valores de VO2máx e determinadas a freqüência cardíaca máxima (FCmáx) e a carga máxima de trabalho em Watts. Diferenças estatisticamente significativas foram aceitas quando não se sobrepuseram os intervalos de confiança da mediana para p < 0,05. A FCR (49 e 57 bpm) e a FCS (49 bpm e 56 bpm) foram significativamente menores (p < 0,05) para o grupo de atletas quando comparado ao grupo de ativos respectivamente. Tanto em VR quanto em S não foram verificadas diferenças significativas (p > 0,05) entre os grupos no que diz respeito aos índices de VFC, seja no DT ou DF

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