Estudo Comparativo da Autonomia de Ação de Idosas Residentes em áreas Rurais e Urbanas.
Por Anselmo José Perez (Autor), Aline Fiorin (Autor), Danusa Simon Robers (Autor), Otávio Guimarães Tavares da Silva (Autor), Paulo de Tarso Veras Farinati (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 14, n 1, 2012. Da página 11 a -
Resumo
A autonomia de ação é um fator importante para a qualidade de vida de pessoas idosas. Todavia, os efeitos dos contextos de moradia rural ou urbana sobre a autonomia de ação deste grupo alvo são pouco conhecidos. O presente estudo comparou a autonomia de ação de idosas residentes em áreas urbanas da Grande Vitória/ES (GU, n=30, idade=65,5± 0,72 anos) e na área rural do município de Alfredo Chaves/ES (GR, n=31; idade=65,1± 0,74 anos), utilizando o Sistema Sênior de Avaliação da Autonomia de Ação (SysSen). O SysSen é composto por questionário (QSAP) e teste de campo (TSMP). O QSAP fornece um Índice de Autonomia Exprimida (IAE) e o TSMP, um Índice de Autonomia Potencial (IAP) que, cruzados, definem o Índice de Autonomia de Ação (IAP/IAE=ISAC). Um ISAC≥1,0 caracteriza o sujeito como autônomo. Os resultados revelaram que: a) O IAP foi maior para o GU, mas as necessidades em termos de atividades físicas IAE foram similares; b) O ITOT da força de membros superiores (FO) foi maior que a potência aeróbica (PA) no GR; c) A contribuição das quatro partes do QSAP para o IAE foi equilibrada. Em conclusão, idosas residentes em áreas rurais e urbanas, exibiram níveis similares de déficits de autonomia de ação traduzidas pelo ISAC, em função de condição física insuficiente em relação ao IAE.