Resumo
O presente estudo tem como objetivo verificar a eficiência de performance de velocidade até o indivíduo alcançar a velocidade máxima, aspecto considerado importante para uma melhor partida e conseqüentemente melhor aceleração em provas de velocidade intensa e barreira. Os participantes constituíram dois grupos denominados largada ortodoxa e largada com sobrepasso. Todos os participantes executaram seis corridas sobre 40 metros, sendo registrado a cada dez metros, o tempo de aceleração máxima nas 3 formas de saída agachada, curta, média e longa. A pesquisa desenvolveu-se por meio de um modelo de estudo classificado como estudo de caso correlacional. A amostra constitui-se de 11 velocistas do sexo masculino, de diversos clubes do Brasil com resultados inferiores a 11.0 segundos nos 100 metros rasos. O instrumento utilizado que mede as variáveis do estudo consta de uma esteira de papel de alumínio que registra, diretamente, aspectos temporais, aspectos espaciais de corrida e, indiretamente, pela conexão a um bloco registrador gráfico ligado por condutores elétricos nos solados das sapatilhas de corrida dos velocistas. Os dados registrados nas duas formas de largada foram analisados por uma ANOVA modelo 2x3x4 (tipo de largada x forma de saída x tempo nas distâncias) com medidas repetidas no último fator. Resultados desta análise revelaram que os dados não foram significativos estatisticamente, fato este observado principalmente pela não interação da análise. Isto é, os efeitos do tratamento não foram significativos sendo F (3,20) 1,931 p 0,05. A análise do tempo de reação nas largadas através do modelo 2x3 (tempo de largada x formas de saída) revelou significativas diferenças na saída média sendo a razão F (1,20) 4,474 p
