Estudo da Capacidade Física Aeróbica Por Meio do Teste Cardiopulmonar em Mulheres com Lipodistrofia Parcial Familiar Tipo Dunnigan
Por Luciana Zaranza Monteiro (Autor), Lourenço Gallo Junior (Autor), Francisco Assis Pereira (Autor), Maria Cristina Foss-freitas (Autor), Renan Magalhães Montenegro Júnior (Autor), Milton Cesar Foss (Autor).
Em XVII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e IV Conice - CONBRACE
Resumo
A Lipodistrofia Parcial Familiar tipo Dunnigan (LPFD) é caracterizada pela diminuição progressiva do tecido adiposo nas extremidades e tronco, e um acúmulo de gordura na cabeça, pescoço e tecido adiposo visceral, afetando também o sistema cardiovascular. O objetivo foi avaliar e comparar a capacidade aeróbica entre mulheres com LPFD e sem a lipodistrofia. Participaram 17 mulheres diagnosticadas com LPFD (35,6±13 anos; 64,7±14,1 kg), e 17 mulheres controles (GC) (35,6±13; 63,9±12,4 kg). Todas realizaram teste cardiopulmonar máximo, em cicloergômetro, segundo um protocolo em rampa. Foram obtidos e comparados os valores de potência, VO2 e freqüência cardíaca (FC) no limiar de anaerobiose ventilatório (LAV) e no pico do esforço. Os valores de potência, FC e VO2 no LAV foram 47±16 W, 115±16 bpm e 12±3 ml/kg/min nas mulheres com LPFD e no GC 45±13 W, 112±17 bpm e 11±3 ml/kg/min. Os valores obtidos no pico do esforço foram 86±32 W, 145±32 bpm e 19±5 ml/kg/min para o grupo LPFD e 96±21 W, 157±16 bpm e 19±4 ml/kg/min para o GC. Podemos concluir, para esta amostra estudada, que não há diferença da capacidade aeróbica de portadoras de LPFD, quando comparadas com mulheres saudáveis