Evidências da validade da Escala de Imagem Corporal em físicos
Por Maria Regina Ferreira Brandão (Autor), Thatiana Lacerda Nobre (Autor), Patrícia Oliva Carbone (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 35, n 1, 2024.
Resumo
Nas competições de fisiculturismo são analisados proporção, definição, simetria e volume muscular, o que torna a busca incansável pelo corpo perfeito por parte dos atletas, uma insatisfação com a imagem corporal. Portanto, este trabalho teve como objetivo desenvolver e validar uma escala de silhueta específica para atletas de fisiculturismo feminino e masculino (Shape Scale), que ocorreu em três fases. 1) Elaboração de onze desenhos de imagens corporais que representassem as categorias competitivas; 2) Acordo (teste Kappa) entre especialistas/profissionais de fisiculturismo nacionais e internacionais na ordenação dos desenhos em ordem crescente e progressiva de muscularidade; 3) Aplicação e validação da Escala de Forma em atletas amadores e profissionais ativos filiados a Federações Nacionais e Internacionais de Culturismo de ambos os sexos. Participaram da pesquisa 180 atletas (50 mulheres e 130 homens). A escala apresentou confiabilidade de estabilidade temporal adequada (teste-reteste Kappa≥0,95). O instrumento apresentou validade de critério ao mostrar que atletas de diferentes categorias de competição escolheram silhuetas compatíveis com suas categorias (p<0,001). Conclusão: a Escala de Forma feminina e masculina apresentou evidências de confiabilidade e validade para a amostra, podendo ser utilizada para avaliar a satisfação com a imagem corporal de praticantes de musculação de diferentes categorias.