Exercícios Pliométricos Aplicados na Preparação Física de Corredores de Rua

Introdução: As Corridas de Rua conquistaram adeptos em inúmeros países, sendo a segunda atividade esportiva mais popular no Brasil, atrás apenas do futebol. No desenvolvimento da aptidão física do corredor, o treinamento pliométrico pode contribuir para a redução no consumo de oxigênio, resultando na economia da corrida, melhorando o desempenho. Objetivos: Este estudo tentou elucidar indagações que comprovam se o treinamento pliométrico pode contribuir para a melhora do desempenho de corredores de rua. Métodos: Amostra composta por 12 corredores treinados (35 ±5 anos), sendo 8 homens e 4 mulheres. Foram divididos 2 grupos homogêneos, todos fizeram 5 sessões semanais de treinos. O primeiro grupo (GA), teve duas das três sessões de treinamento intervalado, os exercícios pliométricos, com 72 horas de descanso. O segundo grupo (GB), cumpriu as três sessões de treinamento intervalado, sem os exercícios pliométricos. Todos se submeteram a um teste de corrida (5km), analisando o resultado final e a média do último quilometro percorrido. Este teste foi aplicado antes e após a sistematização dos treinos que durou seis semanas. A análise estatística descritiva, realizada com a média e desvio padrão foi tabulada no Statistical Package for Social Science (SPSS, 19.0, Chicago, IL, USA) e a comparação entre os grupos foi realizada através do teste U de Mann-Whitney para duas amostras independentes (p ≤ 0,05). Resultados: Apenas o GA apresentou uma evolução nos testes de forma significativa para o ganho de desempenho (p ≤ 0,05), reduzindo o tempo de corrida para a distância de 5km em 3’05” (de 26’18” para 23’13”), além de melhorar expressivamente a aceleração final, com uma redução de 36” no último quilometro percorrido (de 4’48” para 4’12”). Conclusão: Os resultados do estudo justificam a eficácia do treinamento pliométrico, na preparação física dos corredores de rua, comprovando uma melhora no desempenho na corrida de 5 km, além do aumento do Sprint no último quilometro, para os corredores do GA, em comparação ao GB que evoluiu discretamente, mas sem uma margem significativa.

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