Fatores motivacionais da aderência ao esporte de aventura em detrimento aos exercícios físicos tradicionais
Por Walter Michel Carreri (Autor).
Resumo
A prática de atividade física sistematizada, cada vez mais difundida e assimilada, vem proporcionando melhorias nos níveis de saúde e, consequentemente, na qualidade de vida de seus praticantes. Atividades tradicionais como o futebol praticado por amadores, muitas vezes até em terrenos longe do ideal, é um exemplo da disseminação da prática de exercícios físicos, além disso, observa-se a prática de caminhada em qualquer espaço destinado a esse fim ou mesmo em vias urbanas. Tais atividades físicas vêm perdendo seu espaço para um novo rol de exercícios físicos, ditos esportes de aventura, que proporciona atividade corporal em ambientes não convencionais, levando em conta os esportes tradicionais. Nesse sentido, as atividades de aventura ocupam parte primordial nesta responsabilidade de elevar o nível de atividade física diária de seus adeptos, além de favorecer a integração destes com a natureza. Essas atividades podem ser realizadas através de modalidades como a descida de rapel de obstáculos naturais, como desfiladeiros e cavernas; ou artificiais, como pontes ou prédios. Também em escaladas, corridas rústicas e de aventura em diversos terrenos, como em ruas e avenidas; ou envolvendo áreas naturais em diferentes terrenos, como nas cidades ou em matas. Além dessas, o "rafting", o arborismo e a tirolesa, que vêm sendo proporcionados em grandes cidades por clubes campestres, também ocasionam aos praticantes a opção desse atrativo em meio urbano entre outras atividades, como pára-quedismo e mergulho.