Força de Preensão Palmar e Dispneia em Pacientes Portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Por Alessandra Emmanouilidis (Autor), Cássia da Luz Goulart (Autor), Diogo Fanfa Bordin (Autor), Natacha Angelica da Fonseca Miranda (Autor), Dannuey Machado Cardoso (Autor), Andréa Lúcia Gonçalves da Silva (Autor), Dulciane Nunes Paiva (Autor).
Em Cinergis v. 17, n 3, 2016. Da página 214 a 218
Resumo
Objetivo: avaliar a associação entre a disfunção muscular periférica de membros superiores e o nível de dispneia em portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Método: estudo transversal realizado com portadores de DPOC com estadiamento entre II e IV. A Força de Preensão Palmar (FPP) foi avaliada através de dinamômetro hidráulico. A dispneia foi mensurada pela escala Medical Research Council (MRC). Para análise estatística foi utilizado o Teste t Student e o teste ANOVA One-way (p<0,05). Resultados: foram avaliados 34 pacientes, com média de idade de 62,7±7,2 anos e IMC de 26,7±6,9 Kg/m². O valor médio da FPP na mão dominante foi 28,0 ± 8,7 Kgf e da mão não-dominante, de 26,7± 7,7 Kgf (99,2% do predito e 106,3% do predito, respectivamente) sendo esta diferença significante tanto para o valor absoluto (p<0,001) quanto para % do predito (p<0,001). Quanto à escala de dispneia, 73,6% apresentaram MRC entre 2 e 3, indicando dispneia a esforços moderados, e 20,6% classificaram-se com MRC 4, no qual dispneia impede pequenos esforços. Entre os valores obtidos na FPP e o grau de dispneia da escala MRC não houve diferenças. Considerações finais: no presente estudo, os portadores de DPOC não apresentaram associação entre a disfunção muscular periférica de membros superiores e nível de dispneia.