Resumo

Este trabalho está enquadrado no âmbito da Cátedra de Educação Física 5 do Professorado de Educação Física da Faculdade de Ciências Humanas e da Educação da Universidade Nacional de La Plata (FaHCE-UNLP). O objetivo do mesmo é fazer uma análise crítica da carta do então Inspetor-Geral da Educação Secundária e Normal, Pablo Armando Pizzurno, ao Ministro da Justiça e Instrução Pública do país, Juan Eugenio Serú, em 21 de setembro, 1901, para tornar visíveis e problematizar os sentidos e discursos em torno de que tipo de conhecimentos e saberes devem ter os responsáveis ​​pela formação dos corpos nas escolas e, consequentemente, como deve ser a formação dos professores em Educação Física. A formação até então foi fortemente influenciada pela Escola de Ginástica e Esgrima do Exército. A hipótese mostra que a carta dá conta da demanda de pedagogos, higienistas, fisiologistas e médicos para formar uma Educação Física a serviço da Nação. Com a ciência como avalista, a formação profissional e disciplinar incipiente deve, através de uma aplicação correta, metódica, científica e higiênica dos exercícios naturais, prolongar e regular não só a vida e o corpo individual, mas mais do que qualquer outra a vida e o corpo nacional.

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