Resumo

Nesse texto pretende se refletir sobre o  surgimento dos movimentos populares de torcedores no Rio de Janeiro, observado, especialmente, a partir de fevereiro de 2006. Inspirados nas “barras bravas” sul-americanas, especialmente naquelas vindas da Argentina, revelam discordâncias em relação ao tipo de ação das  torcidas organizadas, defendendo uma forma de sociabilidade torcedora distinta que parece indicar novos sentidos atribuídos à paixão pelo futebol. Os novos agrupamentos torcedores definem-se como movimentos de arquibancada, sem rixas, que pretendem inaugurar um “novo conceito de torcida”. Esse estudo tem como objetivos discutir características desse tipo de sociabilidade, e sentidos atribuídos ao futebol, assim como, o impacto da criação de tais associações, no sistema de relações entre as torcidas, e destas, com os clubes. Essas análises preliminares têm como fundamentos metodológicos, relatos orais de fundadores e lideranças dos movimentos, a partir de uma perspectiva antropológica.  

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